terça-feira, 1 de maio de 2012

Bullying – O terrorismo psicológico


Uma das maiores preocupações da Psicologia e dos educadores sem duvida é o Bullying. A palavra não tem uma tradução exata e no português é traduzida mais ou menos como “assedio moral”.
O bullying já é uma patologia social. É definido como a imposição de sofrimento intencional em relações de desigualdade. Para exemplificar, podemos falar de um aluno dito “popular” de uma escola que faz de tudo para humilhar e expor um defeito (às vezes nem tão aparente) do colega que só tira notas altas ou então o rapaz musculoso que inferniza a vida de um colega mais fraco fisicamente ou um “tímido” que é exposto de forma que cause maior constrangimento possível. No Brasil a forma mais típica de Bullying são os apelidos humilhantes exaltando defeitos físicos e as agressões físicas.
O Bullying infelizmente é presente no mundo todo e em alguns países, as vitimas cometem atos extremos com mais freqüência como homicídios e suicídio como vimos nos recentes ataques em escolas dos Estados Unidos, onde vitimas de Bullying invadiram a própria escola com armas pesadas e assassinaram muitos colegas e logo após cometeram suicídio. Nas cartas deixadas pelos suicidas, vemos referencias as constantes humilhações que passaram e que tomados pela depressão e transtornos de ansiedade não viram outra forma de acabar com o sofrimento que não fosse com o suicídio, mas não antes de levar todos os agressores consigo. Uma explosão de raiva e ódio sem limites como reação ao que sofreram.
No Brasil, é mais raro acontecer assassinatos como resultado de anos de humilhações e agressores físicas que as vitimas sofrem. Porem, a taxa de suicídios é alta, mas infelizmente é velada. Medicamente o Bullying não é reconhecido como causadora de suicídios (que são atribuídos a depressão, que por sua vez foi resultado direto da 

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Lady Gaga entra em campanha contra o bullying



Lady Gaga entra em campanha contra o bullying.Segundo ela, a organização vai tratar de questões como     autoconfiança.Cantora lançou sua fundação em cerimônia na Universidade Harvard.




A superstar pop Lady Gaga levou nesta quarta-feira (29) sua fama, sua mãe e alguns amigos ilustres, incluindo Oprah Winfrey, para lançar na Universidade Harvard uma nova fundação destinada a valorizar os jovens e combater o bullying.
A "Born This Way Foundation"  leva o nome de um álbum de sucesso de Gaga, que tem atuado como porta-voz de pessoas que ela considera não terem espaço na mídia. A cantora disse que criou a fundação para tratar de questões como autoconfiança, bem-estar, combate ao bullying e orientação aos jovens. Cynthia Germanotta, mãe da artista, será sua presidente.
Em 2011, a cantora de 25 anos foi apontada pela revista Forbes como a pessoa mais poderosa na indústria do entretenimento - superando, aliás, a apresentadora de TV Oprah, que liderou essa lista em três ocasiões nos últimos sete anos.
Na cerimônia oficial de fundação da nova entidade, em Harvard, Gaga falou diante de especialistas como Kathleen Sebelius, secretária de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, e o escritor Deepak Chopra. Antes disso, ela compareceu a uma conferência juvenil onde colegiais falaram das suas experiências com o bullying e dos seus esforços para impedi-los.
A canção "Born This Way", que dá nome ao álbum, se tornou uma espécie de hino gay, e a fundação de Gaga disse que dedicará especialmente atenção a rapazes e moças homossexuais.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Casos concretos de bullying!


O fenômeno da violência escolar está na ordem do dia e preocupa sociedade civil, a nível global. 30 a 35% das crianças portuguesas foram vítimas deste fenômeno nas escolas. O "bullying" é o que mais preocupa. Não é certo afirmar que a violência escolar tenha aumentado a nível global, porém, existem cada vez mais casos flagrantes de agressões físicas e psicológicas praticadas nas escolas, entre alunos e também contra professores que chegam ao nosso conhecimento através da mídia.

Uma pesquisa divulgada em 7 de outubro de 2008 pela organização não-governamental Internacional Plan, , que atua em 66 países em defesa dos direitos da infância, apontou que 70% dos 12 mil estudantes pesquisados em seis Estados brasileiros afirmaram terem sidovítimas de violência escolar. Outros 84% desse total apontaram suas escolas como violentas.

O relatório é parte da campanha globalAprender sem medo, lançada também hoje. O objetivo é promover um esforço mundial para erradicar a violência escolar. O estudo também indicou que cerca de 1 milhão de crianças em todo o mundo sofrem algum tipo de violência nas escolas por dia.

A campanha terá como foco as três principais formas de violência na escola: o castigo corporal, a violência sexual e o bullying, fenômeno definido pelo estudo como "atitudes agressivas, intencionais e repetidas que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro".

Cada país vai moldar a campanha de acordo com a realidade nacional. Comum em todo o mundo, o bullying será o centro das ações no Brasil. Segundo a pesquisa, pelo menos um terço dos estudantes do País afirmou estar envolvido nesse tipo de atitude, seja como agressor ou como vítima. De acordo com o assessor de educação da Plan Brasil, Charles Martins, o castigo corporal, apesar de ainda estar presente nas escolas brasileiras, é mais repreendido do que o bullying.

"Nós identificamos que o bullying é hoje a prática mais presente. Com o conselho tutelar e outras ações externas, o castigo corporal não acontece tão facilmente, já o bullying tem implicações psicossociais nos indivíduos. Mas não se tem essa consciência, é uma temática nova", explica o pesquisador.

O estudo aponta que as vítimas dessa prática perdem o interessem pela escola e passam a faltar às aulas para evitar novas agressões. "Essas vítimas apresentam cinco vezes mais probabilidade de sofrer depressão e, nos casos mais graves, estão sob um risco maior de abuso de drogas e suicídio", diz o relatório.

Martins alerta que o comportamento não é tão fácil de ser identificado, mas pode ser configurado como bullying quando as agressões verbais e emocionais se tornam repetitivas. "O professor precisa identificar em sala de aula as crianças que têm um padrão de vítima como timidez, problemas de rendimento e se tornam em alguns momentos anti-sociais", indica.

Para a organização, as estratégias de combate à violência escolar mais eficientes se concentram na própria escola. Alguns exemplos são o estabelecimento de normas claras de comportamento, treinamento de professores para mudar as técnicas usadas em classe e a promoção da conscientização dos direitos infantis.

A campanha terá início em 2009. Segundo Martins, a ONG buscará o apoio de dirigentes escolares, professores e dos três níveis de governo para a divulgação do tema. Entre as principais ações está o desenvolvimento de oficinas com os alunos em escolas-piloto para desenvolver o chamado "protagonismo infantil".

"Ao final eles serão orientados a implementar na escola um comitê dos direitos das crianças. Eles serão multiplicadores também em outras escolas", explica Martins. O número de escolas ainda não está definido, pois dependerá de futuras parcerias.

Em pesquisa realizada em 2007 especificamente com escolas estaduais em São Paulo, foram detectadas as seguintes conclusões (www.udemo.org.br), com relação à violência contra pessoas, pela ordem, foram as mais freqüentes: briga entre alunos (acima de 80%) – isso reflete o que está acontecendo fora da escola; desacato a profissionais da escola (também acima de 80%), porte ou consumo de bebidas alcoólicas (63%), tráfico ou consumo de drogas (36%), invasão de estranhos (54%), ameaças de morte contra profissionais da escola (30%) e porte ou uso de arma (14%).

A pesquisa também abrangeu a violência contra os bens materiais da escola, como (em ordem de maior frequência): depredação, pichação, arrombamento, dano a veículo, furto e explosão de bombas.

Livre, livre. Meus olhos seguirão ainda que meus pés parem. Estas foram as últimas palavras que deixou escritas Jokin Zeberio, de 14 anos, antes de sucicidar-se, atirando-se ao vazio com sua bicicleta, do alto da muralha de Hondarribia, Espanha, em setembro de 2004. Jokin vinha sofrendo agressão de seus colegas havia anos. As contínuas ameaças, humilhações, insultos, pancadas, surras, o fizeram sofrer e o levaram à morte. O feito fez soar o alarme social político e educativo, e gerado muitos debates. Mas, lamentavelmente, não freiaram o fenômeno. Os casos de bullying afloram e cada dia detectamos que não são recentes nem raros.

Vamos acabar com esse mal!


Brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro inferno.

Gislaine, aluna da 2ª série, de oito anos, estava faltando frequentemente à escola. Quando comparecia, chorava muito e não participava das aulas, alegando dores de cabeça e medo. Certo dia, alguns alunos procuraram a professora da turma dizendo que a garota estava sofrendo ameaças. Teria que dar suas roupas, sapatos e dinheiro para outra aluna, caso contrário apanharia e seria cortada com estilete.

Carlos, da 5ª série, foi vítima de alguns colegas por muito tempo, porque não gostava de futebol. Era ridicularizado constantemente, sendo chamado de gay nas aulas de educação física. Isso o ofendia sobremaneira, levando-o a abrigar pensamentos suicidas, mas antes queria encontrar uma arma e matar muitos dentro da escola.

Os casos descritos acima são reais e revelam a agressão sofrida por crianças dentro da escola, colhidos e narrados por Cleo Fante como parte de uma pesquisa sobre a violência nas escolas, publicados em seu livro “Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”. Esses e muitos outros casos de agressões e violências entre os alunos desde as séries iniciais até o ensino médio, demonstram uma realidade assustadora que muitos desconhecem, ou não percebem, trazendo à tona a discussão sobre o fenômeno bullying, o grande vilão de toda essa história. Mas o que é? Quais as causas? Como prevenir?

Desconhecimento e indiferença

Estudos indicam que as simples “brincadeirinhas de mau-gosto” de antigamente, hoje denominadas bullying, podem revelar-se em uma ação muito séria. Causam desde simples problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento responsáveis por índices de suicídios e homicídios entre estudantes.
Mesmo sendo um fenômeno antigo, mantém ainda hoje um caráter oculto, pelo fato de as vítimas não terem coragem suficiente para uma possível denúncia. Isso contribui com o desconhecimento e a indiferença sobre o assunto por parte dos profissionais ligados à educação. Pode ser manifestado em qualquer lugar onde existam relações interpessoais.

Conseqüências marcantes

As conseqüências afetam a todos, mas a vítima, principalmente a típica (ver quadro), é a mais prejudicada, pois poderá sofrer os efeitos do seu sofrimento silencioso por boa parte de sua vida. Desenvolve ou reforça atitude de insegurança e dificuldade relacional, tornando-se uma pessoa apática, retraída, indefesa aos ataques externos.
Muitas vezes, mesmo na vida adulta, é centro de gozações entre colegas de trabalho ou familiares. Apresenta um autoconceito de menos-valia e considera-se inútil, descartável. Pode desencadear um quadro de neuroses, como a fobia social e, em casos mais graves, psicoses que, a depender da intensidade dos maus-tratos sofridos, tendem à depressão, ao suicídio e ao homicídio seguido ou não de suicídio.
Em relação ao agressor, reproduz em suas futuras relações, o modelo que sempre lhe trouxe “resultados”: o do mando-obediência pela força e agressão. É fechado à afetividade e tende à delinqüência e à criminalidade.
Isso, de certa maneira, afeta toda a sociedade. Seja como agressor, como vítima, ou até espectador, tais ações marcam, deixam cicatrizes imperceptíveis em curto prazo. Dependendo do nível e intensidade da experiência, causam frustrações e comportamentos desajustados gerando, até mesmo, atitudes sociopatas.

O papel da educação

A educação do jovem no século XXI tem se tornado algo muito difícil, devido à ausência de modelos e de referenciais educacionais. Os pais de ontem, mostram-se perdidos na educação das crianças de hoje. Estão cada vez mais ocupados com o trabalho e pouco tempo dispõem para dedicarem-se à educação dos filhos. Esta, por sua vez, é delegada a outros, ou em caso de famílias de menor poder aquisitivo, os filhos são entregues à própria sorte.
Os pais não conseguem educar seus filhos emocionalmente e, tampouco, sentem-se habilitados a resolverem conflitos por meio do diálogo e da negociação de regras. Optam muitas vezes pela arbitrariedade do não ou pela permissividade do sim, não oferecendo nenhum referencial de convivência pautado no diálogo, na compreensão, na tolerância, no limite e no afeto.
A escola também tem se mostrado inabilitada a trabalhar com a afetividade. Os alunos mostram-se agressivos, reproduzindo muitas vezes a educação doméstica, seja por meio dos maus-tratos, do conformismo, da exclusão ou da falta de limites revelados em suas relações interpessoais.
Os professores não conseguem detectar os problemas, e muitas vezes, também demonstram desgaste emocional com o resultado das várias situações próprias do seu dia sobrecarregado de trabalhos e dos conflitos em seu ambiente profissional. Muitas vezes, devido a isso, alguns professores contribuem com o agravamento do quadro, rotulando com apelidos pejorativos ou reagindo de forma agressiva ao comportamento indisciplinado de alguns alunos.


O que a escola pode fazer?

Em relação à escola, em primeiro lugar, deve conscientizar-se de que esse conflito relacional já é considerado um problema de saúde pública. Por isso, é preciso desenvolver um olhar mais observador tanto dos professores quanto dos demais profissionais ligados ao espaço escolar. Sendo assim, deve atentar-se para sinais de violência, procurando neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e transformar os espectadores em principais aliados.
Além disso, tomar algumas iniciativas preventivas do tipo: aumentar a supervisão na hora do recreio e intervalo; evitar em sala de aula menosprezo, apelidos, ou rejeição de alunos por qualquer que seja o motivo. Também pode-se promover debates sobre as várias formas de violência, respeito mútuo e a afetividade tendo como foco as relações humanas.
Mas tais assuntos precisam fazer parte da rotina da escola como ações atitudinais e não apenas conceituais. De nada valerá falar sobre a não-violência, se os próprios profissionais em educação usam de atos agressivos, verbais ou não, contra seus alunos. Ou seja, procurar evitar a velha política do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.

Ações exemplares

Há diversos exemplos claros de ação eficiente contra o bullying no espaço escolar. Uma delas é o programa “Educar para a paz”, criado e desenvolvido por Cleo Fante e equipe, que trabalha com estratégias de intervenção e prevenção contra a violência na escola. Além disso, também existem sites sobre o assunto como que visam a alertar e informar profissionais e pais no combate ao bullying. Destaca-se o trabalho da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e ao De acordo com as indicações de Dan Olweus, psicólogo norueguês da Universidade de Bergen e importante pesquisador sobre o assunto, para que uma criança ou adolescente seja identificado como vítima ou agressor, pais e professores precisam ter atenção se o mesmo apresenta alguns comportamentos:

VÍTIMA

Na escola
• Durante o recreio está freqüentemente isolado e separado do grupo, ou procura ficar próximo do professor ou de algum adulto;
• Na sala de aula tem dificuldade em falar diante dos demais, mostrando-se inseguro ou ansioso;
• Nos jogos em equipe é o último a ser escolhido;
• Apresenta-se comumente com aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito;
• Desleixo gradual nas tarefas escolares;
• Apresenta ocasionalmente contusões, feridas, cortes, arranhões ou a roupa rasgada, de forma não-natural;
• Falta às aulas com certa freqüência;
• Perde constantemente os seus pertences.

Em casa
• Apresenta, com freqüência, dores de cabeça, pouco apetite, dor de estômago, tonturas, sobretudo de manhã;
• Muda o humor de maneira inesperada, apresentando explosões de irritação;
• Regressa da escola com as roupas rasgada ou sujas e com o material escolar danificado;
• Desleixo gradual nas tarefas escolares;
• Apresenta aspecto contrariado, triste deprimido, aflito ou infeliz;
• Apresenta contusões, feridas, cortes, arranhões ou estragos na roupa;
• Apresenta desculpas para faltar às aulas;
• Raramente possui amigos, ou se possui, são poucos os que compartilham seu tempo livre;
• Pede dinheiro extra à família ou furta;
• Apresenta gastos altos na cantina da escola.

AGRESSOR

Na escola
• Faz brincadeira ou gozações, além de rir de modo desdenhoso e hostil;
• Coloca apelidos ou chama pelo nome e sobrenome dos colegas, de forma malsoante;
• Insulta, menospreza, ridiculariza, difama;
• Faz ameaças, dá ordens, domina e subjuga;
• Incomoda, intimida, empurra, picha, bate, dá socos, pontapés, beliscões, puxa os cabelos, envolve-se em discussões e desentendimentos;
• Pega materiais escolares, dinheiro, lanches e outros pertences dos outros colegas, sem consentimento.

Em casa
• Regressa da escola com as roupas amarrotadas e com ar de superioridade;
• Apresenta atitude hostil, desafiante e agressiva com pais e irmãos, chegando a ponto de atemorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de força física;
• É habilidoso para sair-se bem em “situações difíceis”;
• Exterioriza ou tenta exteriorizar sua autoridade sobre alguém;
• Porta objetos ou dinheiro sem justificar sua origem.

Artigo publicado na edição nº 364 do jornal Mundo Jovem - março de 2006, páginas 2 e 3.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Lady Gaga receber fãs vítimas de bullying


Lady Gaga não seria ninguém sem seus fãs, e ela não tem problema nenhum em admitir isso. Em entrevista ao Huffington Post, ela revelou que convidou fãs vítimas de bullying que esperavam por ela ao lado de seu ônibus para um bate-papo dentro do veículo, com direito a chocolate e guloseimas.

A responsabilidade social de Gaga vai além da sua arte. Ela afirmou ter percebido o quanto era parecida com seus fãs depois de ouvir as suas histórias.

"Eu parei para tirar fotos do lado de fora da arena", disse Gaga sobre o modo com que interagia com os fãs. "Se estivesse frio, eu convidava 30 fãs para entrar no ônibus e lhes dava chocolate quente e salgadinho. Eles me diziam: 'meu pai me expulsou de casa porque sou gay'. Conheci fãs que apanhavam na escola ou tinham de mudar de colégio porque eram importunados por serem gordos. Eles partilharam suas histórias e eu percebi o quanto era parecida com eles."

A estrela também disse que nunca abandonará seus fãs: "Não é só 'obrigada por comprarem meu disco, vocês que se danem'. Viverei respirando meu trabalho e minha arte para proteger os sonhos deles porque eles protegem os meus."

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Jamey Rodemeyer, o garoto que morreu por causa do Bullying

Jamey Rodemeyer, tinha 14 anos. Na manhã de Segunda-feira (19/09) , os pais de Jamey o encontraram morto. Ele não deixou nenhuma carta ou bilhete, mas os pais confirmaram o fato de que o garoto sofreu bullying constantemente por muito tempo e pelas mesmas pessoas em toda a escola.

Jamey tinha um blog onde escrevia constantemente sobre xingamentos e humilhações que sofria na escola, e tudo isso pelo fato de ser gay. Entre todas clemencias e pedidos de socorro, Jamey twitava sobre Lady Gaga “Ela me deixa muito feliz, e me faz ter certeza de que nasci assim”. Jamey era um little monster de verdade.

No Tumblr, no começo de setembro, Jamey desabafou “As pessoas me odeiam, me dizem que eu iria pro inferno por ser gay. “Ninguém na minha escola procura prevenir suicídios, enquanto são vocês que me xingam e me fazem chorar”. No dia seguinte, ele também falou sobre o bullying: “Eu sempre digo o quanto sofro bullying, mas ninguém escuta. O que eu tenho que fazer para que me escutem?”. 

Seus últimos posts antes de aparentemente cometer suicídio foram marcados com o o desejo de reencontrar sua bisavó, que morreu recentemente, e um agradecimento à sua diva Lady Gaga.


Pouco tempo depois, foi encontrado morto. A polícia está investigando a real causa da morte, e a escola mandou um carta aos pais, com todas as desculpas.

Esse é o vídeo, que Jamey deixou quatro meses antes de morrer, quando parecia demonstrar uma visão positiva do mundo. Fazendo parte da campanha “Its Gets Better” Jamey criou um vídeo intitulado. Para ver-lo clique AQUI

 A escola não pretende dizer como e quais estudantes como suspendidos, aqui está alguns “delitos” que praticaram contra Jamey, antes de seu suicídio:


. Uma testemunha disse que uma colega que conhecia Jamey desde o fundamental, disse pra Jamey algo como “Bicha, porque você não se mata?”;

. Em outro caso, a mesma estudante disse a Jamey algo como, “Você é bicha” (e teria dito a um amigo da irmã de Jamey que ela estaria feliz após seu suicidio);

. Outra estudante identificada empurrou ele quando passou no meio do correrdor e o chamou de gay;
. Ainda um outro aluno identificado fez um “comentário inapropriado” para Jamey em relação sua opção sexual, Askey disse;

. Jamey disse previamente em seu blog, que um grupo de alunos do norte haviam jogado brownies e dado a ele na lanchonete (embora os investigadores não achem testemunhas).

Infelizmente a policia não pode tomar medidas cabíveis, porque bullying ainda não é considerado crime. Mas a escola acha que talvez irá puni-los desta maneira.

E a Lady Gaga enviou um video para uma escola falando sobre o bullying, veja embaixo, e também o video do tribute que ela fez ao Jayme!




“Eu só queria ter um momento, porque perdemos um pequeno monstro” Jamey, eu sei que você está olhando para nós e você não é uma vítima, você é uma lição para todos nós.” ” Está canção é para você Jamey”

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Na era da Lady Gaga não existira Bullying


Gaga fez campanha durante todo o ano para a legislação anti-bullying, e ela já anunciou o início de sua própria organização: a Born This Way Foundation. A fundação ainda não entrou em funcionamento, mas ela já tem sua loja em Nova Iorque na Barney’s, chamada GaGa’s Workshop que vai doar 25 por cento do lucro para a sua fundação. Ela também continuou sua luta pela AIDS/HIV neste ano, unindo-se aos cosméticos MAC para ajudar a criar um novo batom, onde 100 por cento das vendas eram em benefício ao MAC AIDS Fund.

Como Evitar o Bullying ?


A violência vem sendo frequentemente abordada em programas de televisão reportagens em revistas e jornais que além de relatarem fatos, propõem discussões sobre oassunto. As escolas têm participando desta luta abordando situações que ocorrem tanto fora .
como dentro do ambiente de aprendizagem. Segundo a literatura, são identificados diversostipos de violência como a física, a doméstica, a psicológica, a sexual, o bullying, entre outros;
e nem sempre estes atos são praticados por pessoas estranhas à vítima. No caso das crianças ejovens, na grande maioria das vezes, a violência não é denunciada. A violência pode servelada, quase sutil, mas não menos traumática. Brigas, ofensas, intimidações, comentáriosmaldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão são tipos de violência geralmenteassociados à infância. Estudos indicam que brincadeiras de mau gosto podem gerarconseqüências sérias, incluindo-se casos de suicídio, baixa auto-estima e novas fontes de violência. Para evitar o bullying os pais têem um papel muito importnte, devendo estar atentos a sinais que possam denunciar esta prática, sendo o seu educando o vitima ou o agressor. Por isso deverá estar atento aos seguintes sinais:
-se o seu filho tem alguma característica na sua personalidade ou na sua fisionomia que o coloca na situação de ser “alvo fácil”, procure um psicólogo.
-esteja atento, observe o seu filho a brincar com os outros colegas, solicite aos professores o parecer deles.
-não se torne hiper-protector, mas vigie com atenção
-não se esqueça que o seu filho pode precisar de ajuda
-se o seu filho é muito agressivo, esteja atento, ele pode ser autor de Bullying a não ter consciência do sofrimento que provoca nos outras crianças.