quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O termo é novo no nosso vocabulário.


Tão recente que não existe em português uma palavra que consiga definir estes atos, pelo que se utiliza o estrangeirismo “Bullying”. O termo compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais ou repetidas, que ocorrem sem motivação aparente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s). Estas atitudes podem causar angústia ou dor, sendo praticadas dentro de uma relação desigual de poder. Assim, a repetição dos atos agressivos e constantes insinuações de poder, tornam possível a intimidação da vítima. Alguns dos atos envolvidos neste conceito são: agredir, roubar, gozar, assediar, aterrorizar, ferir, empurrar, estragar pertences, humilhar, discriminar, ignorar... Se nos lembrarmos de tempos idos, tais ações sempre estiveram presentes entre alguns grupos de crianças, mas estudos revelam que nos dias de hoje são atividades mais banalizadas e comuns entre os mais pequenos.
O bullying afeta dois milhões de crianças, sendo considerado por especialistas como “uma guerra silenciosa que atinge muitos lares, arruinado a vida de cerca de 40 mil crianças”. Na generalidade, as crianças vítimas de bullying sentem-se insignificantes e sem valor. Os estímulos são de tal forma constrangedores que as crianças acabam por odiar a instituição escolar, acabando repetir o ano lectivo, o que traz custos elevados para o estado. 
Para além deste acto, a criança vítima de bullying acaba por desenvolver, a curto prazo, outro tipo de problemas, como distúrbios na alimentação, problemas ao nível de relações humanas; ou a longo prazo, já em adulto, graves problemas de auto-estima, medo de ter os seus próprios filhos, desemprego, actos de bullying no local de trabalho e elevado risco de virem a praticar suicídio.

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